domingo, 11 de julho de 2010

Sinto-me aqui só. Só estou só. Ninguém se importa mais.
Por um lado, pode ser bom... Sabe, às vezes a solidão faz-no pensar na vida, no que lutamos por, e no que já vivemos. É lindo pensar na tua trajetória. Vitórias, derrotas, mas sempre levantando de cabeça erguida, pronta para um novo desafio.

Isso é o que sempre dizem. Mas às vezes não é bem assim, a vida te derruba de um jeito que é difícil levantar... E já que o ser humano não é perfeito, não é capaz de levantar sozinho de algumas situações, ele precisa de ajuda. Mas ninguém está em volta. Por isso acho que a solidão pode virar um caminho enigmático, que seja até sem fim, talvez.

Você pode estar com alguém, um amor, uma paixão, um amigo. Mas... Se os problemas do teu coração-mente não estiverem resolvidos, você está num abismo. Você está só. E para poder se jogar, é necessário um par de asas. Asas de rosas com espinhos. E dependendo dos casos, estas mesmas jorram sangue por todos os cantos-cor.

Portanto, se queres resolver teu interior e alguém querer te ajudar, não negue... Espere. Só negue se você for suficiente de levantar sozinho, portanto não é um problema. Não negue a mão, não negue o olhar, não negue o abraço. Não negue um sorriso.

Antigamente achavam que o sorriso era aberração, era coisa do demônio. Isso era “decretado” por deformar o rosto do ser humano, já que você move não sei quantos tantos músculos da face. E sai do “normal”.  Mas já parou pra pensar que não existe coisa mais bela que um sorriso? Ele mostra a transparência, ele mostra se a pessoa monstro ou não é. Monstruosamente cheio de alegria, monstruosamente cheio de encanto.
Pouquíssimas pessoas são de importância, e elas ganham meu sorriso de forma mais transparente possível. No qual mostra todo o meu amor pela vida, todo a minha felicidade de ser não-ser.

Mas voltando ao meu abismo... Peço-lhe a mão, o sorriso, o abraço. Eu estou prestes a pular.

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