sexta-feira, 30 de julho de 2010

tempo a gente tem
quanto a gente dá?
corre o que correr
custa que custar
um ponto, sempre pede uma nova frase
isso diria mais ou menos, a bela mosca de indecifráveis olhos grandes
responsabilidade
creer passagem por
felicidade trazer

incansável seria
então pediria
por

um sono
um sonho
mais um risonho

grunhidos e risadas
gargalhadas e soluços
estrelas e luas
sol nuvem  
chuva


birutas no meio fio

sentir-se obrigado
já não é mais o meu "sinto"

sorrir de bobeira
é o involuntário
é tudo num mesmo recinto

toca-me a alma
toca-me o coração
toco as estrelas

tudo simplesmente
negando um não

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Musas.

Bom dia.

Como vai você?

terça-feira, 27 de julho de 2010

Precisa-se de asas para uma garota. Tratar comigo.

Ultimamente, imagens tem falado mais do que minhas podres palavras.

Raridade.

domingo, 25 de julho de 2010

Sid and Nancy... Love Kills.
"Porque eu tinha irmão, tinha irmã, tinha eh...eh...primas,
primos, prima... tudo junto...né?
Tudo assim que nem nóis tá aqui agora..."
Tem hora que a gente se pergunta
Por que é que não se junta tudo numa coisa só?
Boneca, panela, chinelo, carro
O nó que eu desamarro surge pra me dar um nó
Você aparece de repente e coloca em minha frente a dúvida maior
Se tudo que eu preciso se parece,
Por que é que não se junta tudo numa coisa só?
Tem hora que a gente se pergunta
Por que é que não se junta tudo numa coisa só?
Balaio... de domingo eu não saio
De bambu e corda... só se for pra rezar
Luz... no cabelo e nos olhos
No sorriso do justo feito pra iluminar
Cruz... na parede e no púlpito
Nas nossas costas de súbito
Pesadas pra se carregar
Porta... abre e fecha o caminho
O balaio eu carrego sozinho
E ilumino esta cruz com meu jeito de andar... porque...
Tem hora que a gente se pergunta
Por que é que não se junta tudo numa coisa só?
"A gente fica meio... meio desencontrado do que a gente é... né?
... se abusá não dá nem tempo de aprendê as coisa..."
Mãe, primo, pai, avô, padrinho
Zelador, juiz, vizinho
Tio, cunhado, irmão, avó
Família é um assunto complicado
Quem não gosto mora ao lado e o mais velho mora só
Pois traga um colchão aqui pra sala
Por que é que não se junta tudo numa coisa só?
Tem hora que a gente se pergunta
Por que é que não se junta tudo numa coisa só?
Poeta, ouvidor, desenhista, músico, malabarista...
Comediante o que for
Todo mundo procura um lugar, pra poder compartilhar...
Da dor e da alegria
Sarau em Arcoverde só de sexta venho aqui reivindicar
Eu quero isso todo dia
Sarau na Arcoverde só de sexta venho aqui reivindicar
Eu quero isso todo dia
"Para os manos daqui... para os manos de lá!"
Tem hora que a gente se pergunta
Por que é que não se junta tudo numa coisa só?
Católico, evangélico, budista, macumbeiro, corintiano
Espírita ou ateu
Todo mundo busca a paz interna, tâmo aqui pra ser lanterna
Foi assim que Ele escreveu
Palavras e palavras e palavras
E ainda acham que o deus do outro não pode ser meu
Tem horas que a gente se pergunta
Por que é que não se junta tudo numa coisa só?
Quando juntarmos você comigo...
Cordão umbilical e umbigo
A gente vai ser só um
E até lá eu não vou caminhar mais sozinho
O distante será meu vizinho
E o tempo será
A hora que eu quiser!!! Oras!!!
Tem horas que a gente se pergunta
Por que é que não se junta tudo numa coisa só?
 
O teatro Mágico - O tudo é uma coisa só.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Every saint has a past and every sinner has a future”
Fica essa aí pro fim de noite...

Muita coisa aqui me faz pensar. Esses dias de cama, essas noites que mal dormi por dores, me fizeram de certa maneira, pensar, pensar... Sei que pensar demais às vezes pode te deixar louca, e talvez tenha me deixado louca sim. Mas... Uma "louca" que gostei de conviver comigo mesma, estou gostando. 

Eu aqui, de compressas de gelo sob um dos olhos, me imaginei pirata. Pirata dos sete mares que querendo ou não te rodeiam sem parar, fluindo e "desfluindo" sob todo os teus cuidados, todos os teus sorrisos. Fim, a fim de perceber, de não tocar. Mas sentir e ver o que eu quero que saibas. 

Você pode estar se perguntando se é sobre a tosse de estrelas que falo... Não... É sobre a tosse de corações e carícias que eu quase tossí, mas tomei um remédio contra isso. Contra minha vontade.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

domingo, 11 de julho de 2010

Quanta cegueira, Yoli... Acorde pra vida.
E se essa cegueira for a mesma?
Presume-se então minhas dúvidas. Onde está? Onde foi? Quem era?
Ninguém viu. Sorri, e ninguém viu. Não quero que vejam... Sei lá.
Nem quero mais saber. Quero viver o que penso, quero viver o que não penso.
Sou involutariamente assim, sou um jardim, sou as flores, minhas sementes sem mim.
Yolanda - Pablo Milanes
Esto no puede ser más que una canción
quisiera fuera una declaración de amor
romántica, sin reparar ni formas darles,
que pongan freno a lo que siento a raudales.

Te amo, te amo,
eternamente te amo.

Si me faltaras, yo voy a morirme,
si he de morir quiero que sea contigo,
mi soledad se siente acompañada
por eso a veces es que necesito.

Tu mano, tu mano
eternamente tu mano.

Cuando te vi, sabí­a que era cierto
este temor de hallarme descubierto,
tú me desnudas con siete razones,
me abres el pecho siempre que me colmas.

De amores, de amores
eternamente de amores.

Si alguna vez me siento derrotado,
renuncio a ver el sol cada mañana,
besando el credo que me has enseñado
miro tú cara y vivo en la ventana.

Yolanda, Yolanda,
eternamente Yolanda.

Yolanda
eternamente Yolanda
eternamente Yolanda.
Sinto-me aqui só. Só estou só. Ninguém se importa mais.
Por um lado, pode ser bom... Sabe, às vezes a solidão faz-no pensar na vida, no que lutamos por, e no que já vivemos. É lindo pensar na tua trajetória. Vitórias, derrotas, mas sempre levantando de cabeça erguida, pronta para um novo desafio.

Isso é o que sempre dizem. Mas às vezes não é bem assim, a vida te derruba de um jeito que é difícil levantar... E já que o ser humano não é perfeito, não é capaz de levantar sozinho de algumas situações, ele precisa de ajuda. Mas ninguém está em volta. Por isso acho que a solidão pode virar um caminho enigmático, que seja até sem fim, talvez.

Você pode estar com alguém, um amor, uma paixão, um amigo. Mas... Se os problemas do teu coração-mente não estiverem resolvidos, você está num abismo. Você está só. E para poder se jogar, é necessário um par de asas. Asas de rosas com espinhos. E dependendo dos casos, estas mesmas jorram sangue por todos os cantos-cor.

Portanto, se queres resolver teu interior e alguém querer te ajudar, não negue... Espere. Só negue se você for suficiente de levantar sozinho, portanto não é um problema. Não negue a mão, não negue o olhar, não negue o abraço. Não negue um sorriso.

Antigamente achavam que o sorriso era aberração, era coisa do demônio. Isso era “decretado” por deformar o rosto do ser humano, já que você move não sei quantos tantos músculos da face. E sai do “normal”.  Mas já parou pra pensar que não existe coisa mais bela que um sorriso? Ele mostra a transparência, ele mostra se a pessoa monstro ou não é. Monstruosamente cheio de alegria, monstruosamente cheio de encanto.
Pouquíssimas pessoas são de importância, e elas ganham meu sorriso de forma mais transparente possível. No qual mostra todo o meu amor pela vida, todo a minha felicidade de ser não-ser.

Mas voltando ao meu abismo... Peço-lhe a mão, o sorriso, o abraço. Eu estou prestes a pular.

Eu quero.

She’s got a ticket to ride. We’ve got a ticket to ride. Queria uma viagem agora. Queria sair contigo por aí, sem rumo algum. Queria rir sem parar, até ficar vermelha. Ninguém saberia disso, só nós dois. Ninguém saberia que sairíamos às escondidas, numa correria-bolha, numa correria-bobeira. Queria várias coisas, na realidade... Mas nem sempre temos tudo que queremos, é preciso lutar.

Ninguém entende o que eu sinto, nem mesmo eu entendo. Choro sem motivo, sorrio sem motivo, rio sem motivo. Mas não me canso nunca. Queria tomar um café, queria desligar a luz do quarto e deitar meu rosto ao teu peito, ouvir tua respiração, ouvir teus batimentos cardíacos. Sentir-me viva.

Sou fora de rumo, sou fora de rótulo. Sou fora do meu padrão de idade, sou fora das opiniões que todos tem. Queria ouvir Fora de Rumo contigo até o amanhecer. Queria ouvir de tua boca: minha garota todos os dias. O que me faz sentir dessa maneira? Não entendo, andei assim depois de algumas coisas mudarem na minha vida... Acho que ficaria um tanto corada se eu mencionasse aqui... Mas acho que um dia você vai saber. Ou não... Isso depende você. Depende do teu andar, do meu andar. Depende.

Queria uma música, queria um poema, queria qualquer rabisco. Queria amor, queria felicidade, queria sorriso, queria olhar, queria uma vida sem rumo, queria cor o tempo todo. Meus sonhos, minha dor, minha solidão que me consolida mais uma sentimental intensa, num meio de fases alucinógenas. Não paro, não paro de escrever, não paro de querer, de querer o querer.

Corrói-me ver e não poder. Me corrói o coração. Me corrói, estou perdida. Só da tua ajuda eu preciso. Quero um piquenique com uma toalha xadrez, de preferência azul, fazendo contraste com a grama verde-viva e o sol tão intenso, tão laranja, tão amarelo, tão vermelho, tão roxo.

Eu quero, ah... Como eu quero.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Ah, há algo que eu queria falar ainda.
Sorria, a felicidade e o amor ronda-te como um motor de lavanda.
Boa noite.
Quero me lembrar do que escrevi hoje... É algo um tanto difícil, pois escrevi com tanta inspiração que quando ela saiu de mim, eu acabei esquecendo o que eu havia escrito... Tentarei. Talvez a mesma tenha voltado.

É o sol, é a vida 
É o sorriso e as flores
É a estação, são meus amores

Creio que foi isso. Então... Vou-me agora. Boa noite.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

só se vai o sol que aqui brilha.
tudo em mim reluzente está.
tu és o sol, que se pôs naquela segunda-feira na minha janela, nos meus olhos
já te vais? que pena
pena que flutua e vira água
água que chove, e escorre pra cá
evapora entre nosso silêncio

nossos dedos se entrelaçam freneticamente, sorridente
não posso esquecer de mencionar as flores, que tão são minhas musas
que me inspiram, que te tornaram uma delas, pois as mesmas me fazem falar de ti
é quase como uma semente, são as cores que ainda restam
é você, sou eu.

sábado, 3 de julho de 2010

O, um corre-corre.

          Fico pensando aqui, entre ventos e aromas o desejo meu de ser-não ser alguém. Pessoas passam, olham, riem, sorriem. Deixar de ser alguém para ser você. Dexar de ser você para parecer alguém. Mas não é, nada é.
          No topo. No topo das montanhas repletas de árvores em ordem, que te criam um labirinto. Bichos, flores, folhas, cheiros, brisas, perigo, divertimento, um corre-corre.
          Faz frio aqui, e eu doida, mas cheia de preguiça para ir tomar um simples café. Que no qual agora é o meu único refúgio dos ventos frios. Não tenho casaco algum. Não tenho alguém. Sou eu e eu. Eu e meu instinto, e acho que é melhor assim. Talvez... Será?
         Memórias curtas, lembranças permanentes. Sorrisos falsos. Sorrisos encantadores. A vergonha de olhar na cara e respirar fundo. A vergonha de consequência, que proveio de algo mal elaborado, encaminhado...
                                                        Preocupações em excesso,  nem vou mencionar de quê...
         Fico abismada com tal população hipócrita, cansada, sedentária. Grãos de areia, poeira cósmica que engole tanta gente no meio de tanta gente. Gritei mas ninguém viu. Meu olhar submergiu.
         No topo, No topo das montanhas repletas de árvores em orgem, comoventes. Emocionadas tal qual dor que eu carrego. Apenas não sei. Deixa ser o que será. Porque o que já é, já foi e o que eu fiz não muda mais. Não quero, não quero ir. Vou-me embora.