sábado, 12 de junho de 2010

Quem se atreve a me dizer?
Feito pra mim, bom pra você. Deixa eu mudar e confundir.
Confundir o confuso, deixar a confusão se expandir...
Assim que quer, assim será..
Deixarás minha opnião fluir sobre a tua? E se elas se confundirem?
Deixa eu decidir se é cedo ou tarde espere eu considerar.
Considerar o confuso, deixar a flor morrer no jardim, já vem a nova semente...
Qualquer desculpa pra gente ficar e assim a gente não sai esse sofá tá bom demais, deixa...
Que fiquemos então, que deixemos a confusão solene tomar as mentes de todos, até das flores...
"Ouvi dizer, do teu olhar ao ver a flor, não sei porque achou ser de outro rapaz, foi capaz..."
De se entregar, disso eu sei, mas porque ele fez de tudo?
"Eu fiz de tudo pra você perceber, que era eu..."
Você? Você que confundiu tudo?
Ah, faça me o favor. Diga ao menos o que foi e se eu faltei em te explicar...
Me faltou explicar da explosão da minha opnião sobre a tua? O que a flor disse antes de morrer?
"Eu rezo ai deus do céu alguém no chão, diga-me o que foi, que eu deixei faltar.''
Deus não tem nada a ver com isso, deixa ele ter as confusões dele... Nós temos as nossas...
Deus sabe o que eu quis foi te proteger, do perigo maior que é você.
Sou o perigo, sou a confusão, nunca te disse não...
Pois é que assim, em ti, eu me atirei e fui te encontrar pra ver que eu me enganei.
Sou o teu uso? Não significo nada? E as flores que eu te dei?
(Tua) flor serviu pra que você achasse alguém, um outro alguém.
Não achei ninguém, você era a confusão.
"Adeus você, eu hoje vou pro lado de lá. Eu tô levando tudo de mim, que é pra não ter razão pra chorar. (...)
E não pensa que eu fui, por não te amar."
E eu só vou me juntar as flores, e chorar, chorar, chorar.


Por Yoli e Ana, em um lugar qualquer, a qualquer hora.

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